31 dezembro, 2013

20th Century Rock: Um museu!


 20th Century Rock é muito mais que um bar. É um autêntico museu!


















Desde as portas giratórias, à árvore de Natal incrivelmente bem decorada com notas musicais que encontramos mal entramos.







É mesmo impossível ficar indiferente a este local. Primeiro, confesso, achei que era apenas um "wannabe" Hard Rock...











Até o teto está minuciosamente forrado com notícias de jornais sobre artistas musicais!
E rapidamente mudei de ideias. É mesmo difícil descrever a riqueza de pormenores em todas as paredes que este bar possui... Discos de Vinil do Elvis e fotos dos Beatles são exemplos dos "monumentos" que lá encontram




Desde uma réplica da Estátua da Liberdade...
  Uma mota Harley-Davidson... 

um American Taxi e, o que mais me impressionou,... um eletrico!










Este eletrico tem mesas la dentro para podermos desfrutar de um belo cocktail ou até mesmo de uma cerveja à escolha de uma grande variedade.

(para  quem gosta de uma cerveja forte recomendo a Grimbergen)

 O melhor deste espaço não está retratado nas fotos: a simpatia dos empregados que nos ajudam a escolher a melhor bebida ao nosso gosto
Para quem gosta de um bom rock dos anos antigos, até mesmo um pop-rock atual e alguns hits do momento irá sentir-se num verdadeiro concerto. A uma certa hora, as luzes baixam e o volume aumenta: é quando a verdadeira festa começa. Todos os ecrãs passam os video clips das músicas que vão tocando e é um autêntico show.

30 dezembro, 2013

O homem-peixe sobre a Porta do Sol

É o vigilante da cidade. Encontra-se no centro histórico e é um monumento que nos faz dobrar o pescoço para cima para conseguir vê-lo.
É um símbolo da imaginação. Representa um híbrido de peixe e homem. É um "sereio".

People are strange

29 Dezembro 17.05
Hola chicos!
Estou numa cidade em que a simpatia das pessoas vale muito mais do o próprio serviço que nos prestam. Certificam-se que gostámos da comida do restaurante, que estão a tirar o café exatamente ao nosso gosto, que nos cumprimentam mal entramos num estabelecimento comercial, dão-nos indicações e querem ter a certeza que percebemos... e muito mais. Isto sim é de louvar.
Hoje em dia ninguém quer saber se fomos bem servidos, desde que tenhamos o dinheiro para pagar no fim. É incrível como a simples preocupação de um desconhecido nos faz mudar a perceção do próprio estabelecimento, querer voltar lá e, muito para além disso, simplesmente alegrar o nosso dia.
Isto sim é uma boa cidade para se viver.

p.s - tirei esta foto às 17.05 daqui, mas em Portugal ainda eram 16.05h.

28 dezembro, 2013

See you next year

Bem... 2013 foi o ano que me tornei uma verdadeira condutora. Foi o ano que viajei para Itália e para Madrid. O ano que me tornei menos dependente, mais autónoma e mais realista. Em que (re)aprendi, infelizmente, que os amigos não estão sempre lá quando precisamos e que nem toda a gente que nos esboça um sorriso diariamente merece a nossa confiança.
Foi o ano que ouvi a minha banda preferida ao vivo, que chorei e sorri muito por uma só pessoa. 2013 foi o ano que fiz dois anos.
O ano em que experimentei sushi (xuxi!) pela primeira vez, em que a minha mãe teve um acidente e perdemos o nosso carro. O ano em que a minha casa sofreu um extreme makeover. No fundo, foi apenas mais um ano de vida com altos e baixos...
Mas está na hora de nos despedirmos.

Portugal agora só te vejo em 2014.
Para os meus caros leitores que me acompanham (dois ou três) umas boas entradas e um óptimo ano par.

The fucking end

 "I destroy everyone I love."

Acabou! E um bocado de mim morreu...
Eu sei que já vou tarde. A série acabou em setembro do presente ano.
Não quero saber de comentários derrotistas... nunca NINGUÉM gosta dos finais das temporadas. Há sempre algo para reclamar e mudar. Pois, para mim foi tudo incrível, as oito temporadas inteirinhas: os 96 episódios que vi em menos de 5 meses, os 4800 minutos que tempo que esta série me ocupou. Todos os segundos valeram a pena até ao último.

p.s - se alguém me quiser oferecer presentes aceito qualquer coisa  desta lista 

27 dezembro, 2013

Refúgio

Tenho um sonho: ter um espaço dedicado somente à leitura. Um sítio, dentro da minha própria casa, que me faça fugir do mundo, sem me mexer. Um espaço rodeado de livros, prateleiras altas, daquelas que se tem que subir uma escadaria para alcançar o último livro, lá em cima. Quase se sobe ao céu para se agarrar uma estrela.
Quero somente um tapete no meio desse espaço mágico, para poder sentar-me no chão. Não quero sequer um relógio pregado na parede. Porque a passagem do tempo não existe. Apenas quero ouvir a voz dentro de mim a ler, as personagens a falarem comigo e o som do virar das páginas. Quero cheirar as páginas de um livro antes de as devorar, ir até à última página e quase ler o último paragrafo, contar os capítulos, observar a capa e ler mais uma vez a sinopse. Nas paredes vou escrever frases dos meus livros preferidos. Não quero os livros organizados por cores, tamanhos, autores ou editoras. Quero ter o prazer de me perder no meio dos livros ao ponto de já nem saber qual quero ler.

A leitura é uma droga incontrolavelmente viciante.

Home sweet home

26 Dezembro 17.05
Depois de uns dias fora da minha cidade natal, nada melhor do que regressar a casa e passar o dia na cama. Principalmente quando esta a chover torrencialmente lá fora.

26 dezembro, 2013

Presa

25 Dezembro 17.05
I always wonder why birds choose to stay in the same place when they can fly anywhere on the earth, then I ask myself the same question.

O quarto dos meus avós

24 Dezembro 17.05
Dizem que a época natalícia traz consigo uma nostalgia enorme dos tempos antigos, inclusive das pessoas que já não permanecem no mesmo mundo que nós.
Pois é bem verdade.

24 dezembro, 2013

Caos!

23 Dezembro 17.05
Apesar de, para mim, a época natalícia ser uma época como outra qualquer, uma coisa tenho que admitir: adoro a azáfama que causa. Adoro o caos que se instala nas ruas, as lojas cheias, os centros comerciais a abarrotar! Adoro a confusão.

22 dezembro, 2013

Elefantes

"- Repare que tudo em Ganesha tem um sentido, uma lição de vida. A grande cabeça de elefante é para pensarmos muito. E as orelhas grandes? Para ouvirmos mais. Os olhos pequenos lembram-nos para nos concentrarmos, a boca pequena, para falarmos menos. Nao esqueço a recomendação de Ganesha nem mesmo quando estou a falar consigo (procuro nao falar demais). (...) Ganesha só tem uma presa. Fica com o bom, deita fora o mau.
- E o que segura? Um machado?
- Sim, para cortar todas as ligações, os apegos.
- E o que tem na outra mão?
- Uma corda para manter a pessoa próxima da sua meta.
(...)
- O rato é o atributo mais interessante de todos. O rato significa o desejo. Só o pode montar se o controlar, senão ele provoca destruição."

21 dezembro, 2013

O dia que o mundo ia acabar

Há exactamente um ano atrás dizia-se que o mundo ia acabar neste mesmo dia.
Lembro-me de achar que se isso acontecesse iria morrer feliz. Penso que o ano de 2012 foi um ano de decisões acertadas talvez por achar, bem la no fundinho, que, se o mundo realmente acabasse, esse iria ser o meu último ano de vida.
Acho que todos os anos podiam se viver assim. Nunca se sabe quando será o último.

p.s - não posso deixar de mencionar o conteúdo da foto pois acho que o cliente reparou que estava a tirar uma foto ao seu cartão de crédito. mais uma vez, ossos do ofício .

20 dezembro, 2013

Já lá vão três anos

Hoje fui obrigada a manter-me na cama por isso aproveitei para vasculhar o passado.
Encontrei este texto escrito por mim, sobre mim, em 2010...


Considero-me uma pessoa bastante inconstante até ao ponto de achar que sou bipolar. Só trabalho bem com desordem no entanto contradigo-me quando digo que sou organizada pois adoro rotinas e hábitos. O meu estado normal é a hibernação, de vez em quando acordo para ir ver o que se passa lá fora; por essa razão adorava ter o poder de ser invisível quando quisesse e amava ter uma máquina do tempo. Preocupo-me demasiado com o futuro e, sempre que posso, comparo o presente ao passado. Já quis ser professora, jornalista e psicóloga mas infelizmente ainda não me decidi. Não posso fugir dessas áreas já que adoro falar, escrever e principalmente ouvir. Apesar disso, já sonhei ser médica.
Adoro desafios mas desisto muito facilmente. O drama dos filmes de terror encantam-me. Gosto de me gabar por aquilo que vivi e sofri e como sobrevivi a isso tudo e, por essa razão, tenho uma mania horrível de menosprezar os problemas dos outros quando acho que já passei por mais e aguentei-me. Quando me esqueço que aqui, no Porto, é que estou bem, penso em fugir mas isso nunca vai acontecer. A vontade de fugir leva-me ao meu mecanismo de defesa: isolar-me; que se opõe ao meu gosto de marcar presença e dar nas vistas pois gosto de conhecer e ser conhecida e, principalmente, gosto de ver e ser vista. Preocupo-me mesmo muito com o que as pessoas pensam de mim, acho que dou a impressão de ser convencida e egocêntrica mas já me disseram que isso é outro mecanismo de defesa que não consigo evitar.
Gostava de ter outras qualidades, de ser boa num desporto ou numa língua, de escrever melhor ou de ter o poder de fazer as pessoas sentir-se em paz comigo. Dores físicas não me afectam minimamente, o mesmo não posso dizer das dores emocionais, não lido bem com isso porque detesto desabafar, guardo tudo para mim e raramente “expludo”. Odeio chorar e odeio quem chora. Excepcionalmente me enervo e me chateio com as pessoas, tenho uma tendência enorme em perdoar tudo, o que faz com que as pessoas abusem de mim. Não consigo controlar isso.
Sou capaz de abdicar de muitas das minhas vontades para favorecer as dos outros apenas para pensar que sou uma pessoa humilde, no entanto sinto-me extremamente injustiçada quando o faço. Gostava de ter a certeza absoluta que coisas boas acontecem a quem faz bem e coisas más acontecem a quem não faz bem, assim, muito provavelmente faria mais coisas “humildes”. Não gosto que pensem que não me preocupo ou que não quero saber pois isso raramente acontece. Irrito-me quando tenho a certeza que tenho razão mas ninguém concorda. Sou extremamente ciumenta, possessiva e controladora com tudo e todos no entando odeio depender dos outros. Adoro reclamar e queixar-me, adoro pensar em coisas que ninguém pensa e depois partilhar com quem me acha maluca.

19 dezembro, 2013

Caixa de Pandora

Ultimamente parece que todos os males do mundo foram libertados para cima de mim.
Ao menos a esperança manteve-se cá dentro.

18 dezembro, 2013

End!!

Quem me dera que aquele botão servisse para acabar com este semestre que mais parece que passou um ano...!

17 dezembro, 2013

Claustrofobia



"Dentro da sala estará só, mas permanentemente observado pelo técnico e/ou médico radiologista, que consigo mantém contacto através de intercomunicador. Terá na sua mão um dispositivo que, caso se sinta indisposto, poderá accionar para interromper o exame.
A claustrofobia extrema poderá ser uma limitação."

Praxe Resolve-se com Praxe


16 Dezembro 17.05
Tenho Dito.

15 dezembro, 2013

O cliente tem sempre razão.


Apanhada desprevenida pelo bip do alarme enquanto fazia um embrulho de natal atrás do balcão. Ossos do ofício. 

13 dezembro, 2013

12 dezembro, 2013

L is for the way you look at me.


Porque um miminho calha sempre bem.

Live without limits


11 Dezembro 17.05
Não se sentem livres?

O conceito formal de Liberdade, que pode ser encontrado em qualquer motor de busca da internet, é simples: independência do ser humano. Mas, em termos práticos, o conceito torna-se muito mais complexo.
Lembro-me muitas vezes da frase dita por Rosseau, qualquer coisa como “a liberdade de cada individuo acaba quando começa a de outro” o que, rapidamente, traduz-se na liberdade condicionada em que vivemos. E se o ser humano não vivesse em sociedade? Em constante socialização? A liberdade seria, então, incondicionada? A liberdade seria livre, digo. A liberdade seria libertada. Nunca seremos capazes de "viver sem limites".


"Somos escravos de vícios, preconceitos e pecados.”

10 dezembro, 2013

Chá das cinco

Estava a tentar ganhar alguma inspiração a pensar: "qual é o lado bom da vida?"
Sinceramente não cheguei a nenhuma conclusão.

09 dezembro, 2013

Mundo Materialista.

Não vivi no tempo em que o dinheiro não existia. Agora parece que nós é que não vivemos sem ele.

Se te dessem a oportunidade de receberes 100 milhões de euros com a condição de que uma pessoa, qualquer pessoa deste mundo, aleatoriamente, morria assim que recebesses o dinheiro... o que farias?

07 dezembro, 2013

My other side.

If I were asked to define the Hindu Creed, I should simply say:
Search after truth through non-violent means. A man may not believe in God and still call himself a Hindu.
Hinduism is a relentless pursuit after truth...
Hinduism is the religion of truth. Truth is God.
Denial of God we have know. Denial of truth we have not known.

Mahatma Gandhi

06 dezembro, 2013

Pause please!

Onde foi o tempo todo? Alguém clicou no botão forward?
Acho que preciso de uma máquina do tempo.

05 dezembro, 2013

Tudo se esgota.

Às vezes tudo se resume a um simples esgoto... Porque tudo passa.... tudo absorve. Há dias assim.

04 dezembro, 2013

Hoje foi difícil.

Hoje não me apetecia nadinha tirar uma foto. Mas até combina com o post anterior

Para que raio servem as praxes?

Latada 2013 - Av. dos Aliados (Porto)
"Então, e o senhor Reitor nunca foi
praxado?
Nunca sentiu na pele o escorrer do suor dum final de dia de praxe? Não me diga que nunca lhe deram um berro… Pois, grande sorte a sua! Menos sorte tive eu… E, era bem pequena. Foi a minha mãe. Não! Foi o meu pai. Bem, para dizer a verdade, não me lembro bem. Ralhavam comigo só porque fazia asneiras ou só porque não lhes obedecia. Pais maus, os meus!
Numa coisa tenho que concordar consigo, senhor Reitor, há por aí pessoas a quem não se lhes devia dar, sequer, o direito de gritar de tão agudas que as suas vozes são. Essa, sim! Essa é a verdadeira tortura!
Mais lhe digo, malditas as flexões que fiz durante as aulas de educação física! Então não é que, as danadas, me ajudaram a fazer todas as que os meus engenheiros me mandaram fazer durante as praxes… Malditas! Malditas! Malditas! Não sei se sou a mesma depois disso...

Para que raio servem as praxes? Sim, senhor Reitor, para que raio servem as praxes? Tortura pura! Tortura imposta por uns quantos energúmenos que, só por terem mais matrículas do que os caloiros se acham superiores. Malvados! Só porque têm mais experiência, mais sabedoria, melhor conhecimento acerca das pedras desse caminho, a que se dá o nome de percurso académico, acham-se superiores… Malvados! Pois é, constou-me que, esses animais que andam por aí a praxar são capazes de coisas como colocar os caloiros em fila, dar-lhes a perceber que a vida é feita de hierarquias que às vezes os obrigam a engolir sapos, calar, olhar para o chão e não ter possibilidade de sair quando, na verdade, seria essa a sua vontade. Então, e quando os colocam a cantar em coro o hino de curso? Conseguem ser tão chatos que, mesmo quando já os caloiros o sabem de cor e salteado, são capazes de os obrigar a treinar outra vez. Estava a ver se me ocorria o nome a que se chama isso… Já sei! Persistência e perfecionismo. Malvados! Isso não se ensina a ninguém…
Continuo sem perceber para que servem as praxes… Os caloiros nem sequer se podem rir. Vá, se calhar podem. Riem-se e, lá são outra vez repreendidos. Eu, que sou eu, acho bem! É para aprenderem que, quando o assunto é sério, não se brinca. E, sejamos francos, o estudo é um caso sério. Para dizer a verdade, e aqui que ninguém nos ouve, o que mais falta neste país são pessoas assim. Pessoas incapazes de perceber que há situações na vida com as quais não se deve brincar, nem mesmo quando se está a brincar. Até para brincar, às vezes, é preciso ser-se sério. Mas continuando com a temática em questão, para que servem as praxes, senhor Reitor? Não me explica? De verdade, sei pouco dessas coisas… até porque, só cheguei a cardeal. Calma! Calma! Calma! Pode parar já por aí. Não lhe admito que faça juízos de valor sobre a minha pessoa. Afinal de contas, o senhor não me conhece. Cheguei a cardeal porque sim. Do alto do seu cargo, já devia saber que vidas são vidas e que, as vidas não são todas iguais. De pessoa para pessoa, não acha que fazer pré-julgamento e preconceito está fora de moda? Valham-nos os praxantes e praxados de Design, Markting e Moda nesta questão! Ou serão os de Sociologia? Olhe, chame-se uns de Engenharia para ver se dão saída ao projecto destes Arquitetos. Mas, esteja descansado… Se alguém houver que não entenda esta língua, que os praxantes usam, temos sempre os caloiros de Línguas para nos safar. E, se não, nada que um de Enfermagem, em conjunto com um de Medicina, não esteja capaz de tratar. No final, o que tem que reinar é paz na academia. O que os praxantes, no fundo, tentam retratar é o mundo cão que está para lá dos limites da nossa tão estimada academia. E, acautele-se, senhor Reitor, porque dias piores virão e, não falo de praxes. Falo-lhe do estado da economia mundial. Isto está negro. Tão negro quanto as capas que trajam os seus alunos. Esses alunos, digo, animais, que pagam propinas a cada ano que passa.
Temos que ser duros, senhor Reitor! Temos que ser duros… Diga-me, sinceramente, quem vai preparar estes jovens para os tempos que se avizinham? Os professores? Os pais, que teimam em levantar as suas vozes contra esses animais que praxam os seus filhos? Afinal, quem vai preparar os jovens para não caírem em estado depressivo de cada vez que lhe forem fechadas portas? Quem os prepara para a falta de auto-estima, de que vão sofrer, quando se aperceberem que um novo tipo de escravidão está por aí a instalar-se? Diga-me, senhor Reitor! Diga-me! Está na praxe quem quer. Ninguém é obrigado a estar na praxe. Mas, também lhe digo, só saberá o quão interessante é passar por essa experiência quem, de facto, por ela passar.
Antes de terminar, senhor Reitor, deixe-me dizer-lhe o que eu apreendi ser a praxe. Praxe é uma forma de criar laços e de integração – que, quer se queira quer não, em cursos com elevado número de alunos a cada ano – ou vagas –, adicionando todos os outros que estão dispersos pelos anos seguintes, é complicado. Na praxe aprende-se a não desistir à primeira dificuldade, aprende-se a ser persistente, aprende-se a ser assertivo, aprende-se a cooperar, aprende-se a respeitar, aprende-se um conjunto de coisas que só com o decorrer de uma vida teríamos possibilidade de aprender, caso não passássemos por esta etapa. Praxantes há que, fazem questão de que os caloiros se dediquem a relembrar conceitos que, até então estavam guardados no baú de memórias que, lhes serão necessários no decorrer dos seus percursos académicos. Mas, mais do que tudo, a praxe serve para aprender a errar. E, com os erros aprende-se muito, senhor Reitor.
Senhor Reitor, a praxe serve para que os pais aprendam que os seus filhos já têm idade para levar pancada da vida, sem que eles tenham que sair em sua defesa. A praxe serve para que os caloiros sejam capazes de se desenvencilhar das mais diversas situações. A praxe serve para criar ratos. E, digo ratos no sentido de esperteza. Sabe, senhor Reitor, por mais que a escola nos ensine – e, ensina, com toda a certeza –, nada nos prepara melhor do que a escola da vida. E, veja lá que, a essa, nem sequer é preciso pagar propinas.

Nota final para descansar os pais mais preocupados: Ando na vida académica há 8 anos – não são meia dúzia de meses – e, NUNCA mas NUNCA ninguém me obrigou – ou eu obriguei enquanto praxante – ninguém a fumar ou a beber. Posso até garantir-lhes que quando saía à noite e os meus colegas me diziam para beber um copo, nunca o bebi. E, sabem porquê? Porque não bebo. Nunca me deixei levar por isso. Sabem porquê? Porque tenho as minhas convicções. Mas, isso, não se aprende na praxe. Revejam-se os valores familiares."

03 dezembro, 2013

Estive o dia todo a olhar para isto.

17.05h

What a Difference a Day Makes

You never know the biggest day of your life is going to be the biggest. The days you think are going to be big ones they are never as big as you make them how to be in your head. It’s the regular days, the ones that start out normal, those are the days that end up being the biggest. You don’t recognize the biggest day of your life, not until you’re right in the middle of it. The day to commit to something or someone, the day you get your heart broken, the day you meet your soul mate, the day you realize there’s not enough time because you wanna live forever. Those are the biggest days, the perfect days… you know?